Existem alguns métodos de iniciar uma montagem teatral. Cada diretor escolhe a melhor forma de conduzir a equipe. O importante é a afinação de objetivos e, no fundo, assumir o compromisso com a montagem. Nesse assumir não conta apenas o monetário, importante sim, mas sobretudo o amor pela obra.Muitas vezes esse compromisso é o mais importante, afinal de contas trabalha-se mais satisfeito naquilo que acreditamos.
A montagem teatral é uma engrenagem. Tudo tem que ser discutido e bem avaliado para dar tudo certo. Falamos aqui sobre cenografia, figurino, luz e som, e por trás disso tudo o profissional criador de cada um desses signos do teatro. No entanto, para que tudo isso se encaixe existem outros elementos que o compõem são os atores e, mais além, o diretor e o texto a ser encenado.
Muitas teorias correm sobre o diretor de um espetáculo. Algumas terríveis e outras sensacionais. mas, como falamos cada diretor de uma montagem teatral tem seu método de condução. Para nós que vivenciamos o teatro como dramaturgo e produtor nada nos parece mais importante do que a afinação da equipe, o entusiasmo pelo resultado e a satisfação com a condução dos trabalhos. A discussão sobre a primazia de quem manda numa montagem sempre nos pareceu uma discussão meio vazia, pois se existe um diretor ele é o responsável pela condução dos trabalhos. Portanto, na maioria dos casos cabe a ele a responsabilidade pelo sucesso ou o fracasso do resultado. Isso também não se configura como uma regra, pois estamos falando de um trabalho de equipe, onde cada elemento tem sua importância fundamental.
O resultado de um bom espetáculo, portanto, na nossa visão está na capacidade do diretor de extrair e conduzir cada signo teatral com maestria. Não importa o método usado escolhido para a condução de todos os elementos cênicos e dos atores, afinal eles são os senhores da cena.