sábado, 4 de outubro de 2008

A HISTÓRIA DA CRIAÇÃO DE UMA ESCOLA

Muitas pessoas me pediram que escrevesse sobre a criação da Escola Técnica de Teatro Gomes Campos, a primeira escola de teatro do Piauí. No início do funcionamento da Escola muito se escreveu sobre sua criação, no entanto, nenhum escrito condiz com a verdade. Por isso, vou relatar de como foi criado uma escola de teatro em nosso Estado.
No ano de 1986, formei-me pela Universidade Federal do Piauí em Educação Artística – Artes Cênicas, neste mesmo ano a habilitação foi fechada e o curso de Educação Artística passou a funcionar com música, artes plásticas e desenho. Nunca mais essa habilitação foi reaberta. Naquele ano eu era Presidente da Federação de Teatro Amador do Piauí, uma entidade que gozava de grande respeito no meio cultural e nos órgãos estaduais de cultura. Então, minha luta começou exatamente naquele período não só pela reativação da Habilitação em Artes Cênicas da UFPI como também pela criação de uma escola de teatro. A luta se dava em todas as arenas possíveis: seminários, fóruns, congressos, debates, festivais e mostras de teatro. Como a maioria desses eventos em Teresina era coordenado por mim, fosse através da Federação de Teatro Amador ou como Coordenador de Artes Cênicas da Fundação Cultural Monsenhor Chaves, passei a ser um calo no Departamento de Educação Artística e, por tabela, da própria Universidade Federal, pois não perdia uma oportunidade em criticar a instituição por não ter o ensino de teatro.
A luta era muito solitária. Poucas pessoas, principalmente da classe artística, apoiavam a idéia da criação de uma Escola de Teatro. Quem iria lecionar?. Quanto à Universidade o argumento continua até hoje o mesmo: não tem demanda para o teatro na instituição. Depois, formar para que? Os próprios professores da instituição, principalmente os da área, têm uma visão equivocada das artes cênicas piauienses. Para eles é melhor dominar do que dividir saber. Mas, não era por que tínhamos dificuldade tão grande que iríamos desistir. Nunca.
Em 1989, eu e outros companheiros de teatro criamos o Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos de Diversão do Piauí, sendo eleito o seu primeiro Presidente. Com isso alarguei um pouco meu raio de ação, e tome criticas sobre a não existência de uma Escola de Teatro no Piauí. Naquele ano sai meu primeiro artigo publicado em jornal de grande circulação do Estado sobre o fato, e também muitas reportagens e entrevistas minhas sobre o assunto. No ano de 1990, através do SATED criamos um Curso de Formação Teatral. Este Curso, com as disciplinas de interpretação, história do teatro, dramaturgia, expressão do corpo e expressão da voz, o curso funcionou até o ano de 1992, quando sai do Sated, numa salinha cedida pela Biblioteca Cromwell de Carvalho, no turno da noite, na Praça do Fripisa. Lembro-me de professores como o bailarino Frank Lauro e a atriz Lorena Campelo, dando aulas. Eu mesmo ensinava dramaturgia.
No ano de 1993, o professor Wall Ferraz me convidou para retornar à Fundação Cultural Monsenhor Chaves, como diretor do seu Departamento de Arte. Eu que tinha deixado o órgão em 1988. Mais uma vez ampliava meu raio de ação para conquistar adeptos para a criação de uma Escola de Teatro no Piauí, e mais uma vez usava os jornais da cidade, fosse em entrevistas ou artigos, para falar sobre o assunto, já que também era Conselheiro de Cultura do Estado. A Fundação passou, então, a promover em escala maior o ensino do teatro, criando Centros Integrados de Arte nos bairros Matadouro, São João e Centro. As oficinas de teatro se multiplicaram por vários bairros de Teresina, sendo criado, também, o Festival de Teatro de Bairro de Teresina, com a Fundação Cultural Monsenhor Chaves dinamizando, também, o Festival de Monólogos Atriz Ana Maria Rego, criado pelo. ator Galdiran Cavalcante e pela atriz Carmem Carvalho. colocando-o como Festival Nacional de Monólogos. No entanto, por mais que tentássemos convencer os gestores culturais da necessidade de uma escola de teatro não conseguíamos.
Um fato importante aconteceu na própria Fundação Cultural Monsenhor Chaves, e aqui neste espaço, é uma chance de explicarmos pela primeira vez como tudo se deu, já que houve comentários destorcidos sobre o fato. Na primeira gestão do prefeito Firmino Filho foi proposto pela Fundação Monsenhor Chaves a criação de um Teatro – Escola no bairro Dirceu Arcoverde. O prefeito topou de pronto, e nós da Fundação – Afonso Lima- Superintendente; Lari Sales – Coordenadora de Artes Cênicas, e eu Diretor do Departamento de Arte ficamos empolgado com o projeto. Eu fiquei encarregado de fazer o Projeto Pedagógico do Teatro Escola e ajudar, também, de como seria o teatro na sua parte física. O Projeto do Teatro-Escola foi feito com todo o carinho pelo Afonso, por mim e outras pessoas que deram assessoria em Projeto de Luz, Som e palco. Nada do que planejamos foi feito e a Presidente da Fundação, à época, Professora Cecília Mendes não teve força para argumentar junto aos arquitetos da Prefeitura que aquilo seria um teatro e não um auditório. Resultado: o teatro foi feito totalmente equivocado, chegando-se ao absurdo de construir um palco com vigas de cimento em cima, o que impossibilitava qualquer manobra de varas de luz, fosse a mais simples possível. Portanto, o prédio foi condenado para a prática de teatro e ficou três anos fechados. Só abrindo com assessoria das mesmas pessoas que tinham feito tudo da primeira vez. Esse episódio me custou o cargo de diretor da Fundação Monsenhor Chaves, pedido pela Presidente e apoiado por outras pessoas da estrutura da Prefeitura que inventaram outros fatos, pois desde quando o Projeto do Teatro – Escola não deu certo, por puro descaso, também, da Presidência, passei a criticar a forma de como as coisas eram conduzidas no órgão. Interessante é que quando saí da Fundação trouxe o Projeto Pedagógico do Teatro- Escola do Dirceu comigo, já que ele não tinha sido inaugurado. Ora, era impossível se pensar que nós da Fundação Monsenhor Chaves, a maioria com muitos anos na área de teatro, tivéssemos tido alguma culpa no Projeto do Teatro- Escola, mas foi assim que muita gente pensou. Portanto, está esclarecido.
Saindo da Fundação Monsenhor Chaves retorno ao Sindicato dos Artistas, como Presidente e retomo a luta, com mais força ainda, pela criação de uma Escola de Teatro no Piauí. No ano de 2001, aconteceu um sinistro no Theatro 4 de Setembro, quando sua cabine de luz e som pegou fogo e por pouco não consumiu o prédio. Neste mesmo ano, o ex-governador Mão Santa é cassado e toma posse como governador do Estado o Senador Hugo Napoleão. Para dirigir a Fundação Cultural do Piauí é convidada a professora Aldenora Mesquita, uma amiga e incentivadora da cultura piauiense. Fui convidado naquele momento tão difícil e, diga-se, quando ninguém queria se arriscar, a dirigir o Theatro 4 de Setembro. Apesar do desafio, aceitei, licenciando-me do Sated-Pi. Então, em 2002, fizemos o primeiro Seminário sobre Escola de Teatro, na Sala Torquato Neto, do Clube dos Diários, convidando o Mestre em Artes Cênicas Aarão Paranaguá, professor da Universidade Federal de São Luiz, para discorrer sobre o tema.
Naquele mesmo ano de 2001, fundamos, no próprio Theatro 4 de Setembro, o Núcleo da Escola de Teatro do Piauí, com todo apoio da Presidente da Fundac, Aldenora Mesquista, onde começamos a testar o Projeto Pedagógico que tínhamos feito para o Teatro-Escola do Dirceu. O Núcleo funcionou com apoio do Sated-Pi, com dezenas de alunos, nos turnos da Tarde e Noite, e com muitos professores convidados como Adalmir Miranda, Carmem Carvalho, Romero Sabóia, o português Paulo Duarte, Lorena Campelo, Augusto Neto, Kleyton Marinho e Ací Campelo. O Núcleo se extingui quando saímos, da direção do Theatro 4 de Setembro , todavia, tínhamos mostrado que era viável a criação de uma Escola de Teatro no Piauí, pois o Núcleo da Escola de Teatro tinha alcançado o objetivo que se propôs, com dezenas de pessoas aprendendo noções básicas de teatro.
Em 2003, já no governo de Wellington Dias, retornamos à Secretaria de Educação e Cultura do Estado, nosso órgão de origem como funcionário. Lá, iríamos trabalhar na Gerencia de Arte, e começar um estudo sobre a implantação de uma grade curricular mínima do ensino de arte nas escolas da rede pública do Estado. Não deixando a luta pela criação de uma Escola de Teatro colocamos o Projeto do Núcleo da Escola de Teatro, agora ampliado para a criação de uma Escola, no Conselho Estadual de Cultura, que deu parecer favorável sobre o Projeto. E aqui louvo o belíssimo parecer do Conselheiro Maneco Nascimento que, inclusive, anexei ao próprio Projeto. O Projeto foi encaminhado para o Senhor Secretario Estadual de Educação e Cultura, através da Gerência de Arte, o que não houve resposta naquela ocasião.
No mês de março de 2003, retorno ao Sated-Pi como Presidente e recomeço a luta pela criação da Escola de Teatro. Em 2004 fomos uma comissão de artistas e técnicos, em que se incluíam: Romero Sabóia, Fábio Costa, Lari Sales, Carmem Carvalho, Claudia Amorim , William Tito e Lorena Campelo, ao Senhor Governador do Estado, no Palácio de Karnac, com o Projeto da criação de uma escola de teatro no Piauí. O Senhor Governador, depois de muitas ponderações de ambas as partes, encaminhou o Projeto para a reitoria da Universidade Estadual do Piauí. Onde poderíamos tentar criar um curso superior de artes cênicas. Nossa alegria e entusiasmo foi imenso, tendo em vista essa possibilidade. Formamos, então, uma comissão para dar encaminhamento ao Projeto, onde estavam Romero Sabóia, William Tito e Carmem Carvalho. Reunimo-nos com a reitora da Uespi e seu corpo especializado, onde estavam pró-reitores de ensino e de extensão, para mostrar o Projeto e dar encaminhamentos. Assim fizemos.
O tempo passou e não houve resposta alguma. Quando fomos chamados pela Pró-Reitora de ensino e extensão simplesmente para dizer que o Projeto não estava elaborado dentro dos parâmetros da Universidade. De pronto nos colocamos para fazer o Projeto conforme seu enquadramento naqueles parâmetros. Neste período, o jornalista William Tito era assessor de comunicação do Sated-Pi e muito ajudou para que elaborássemos o Projeto dentro dos parâmetros que a Universidade exigia. Assim foi feito, entregamos o Projeto à Uespi na certeza que seríamos atendidos, pois aquela Universidade é pródiga em criar cursos de tudo que existe, por que não um curso de artes cênicas?
Tivemos, depois do Projeto entregue à Universidade Estadual do Piauí, dois encontros com professores e a diretora do Centro de Ciências Humanas e Letras para saber do andamento do Projeto. No ulltimo encontro fomos informados de que o Professor – Mestre daquela instituição, Luciano Melo, tinha vetado, em parecer, a realização do Projeto dentro daquela Universidade. A partir de então nunca mais se ouviu falar em Projeto de Criação de um curso superior em Artes Cênicas na Uespi. O estranho é que, logo em seguida, o referido professor, com o apoio da diretora do CCHL criou uma sala de pesquisa em teatro. Eu, particularmente, aplaudi. Enfim, alguma coisa pelo teatro naquela Universidade. Apesar de que durante os anos de 1989 a 1992 ter sido responsável, juntamente com o professor Antonio Gonçalves, pelo Laboratório de Artes daquela instituição, onde criei um grupo de teatro que muito atuou dentro da Universidade, sendo também o responsável técnico pelo Projeto de implantação do Laboratório de Arte e de seu auditório, ainda hoje existente.
Bom, retornamos ao marco zero. No entanto, a idéia da Escola estava mais viva do que nunca. No ano de 2005, quando da realização de eleições para o Sated-Pi, realizamos o I Primeiro Congresso Piauiense de Artes Cênicas. Onde constava na programação um debate entre os candidatos a presidente, para colocação de suas propostas para a entidade. Também, constava da programação a criação de uma Escola de Teatro Para o Piauí, com a participação de gestores da área cultural e pessoas convidadas. Para nossa surpresa, no dia do debate com os candidatos a presidentes do Sated-Pi, o Senhor Secretario Estadual de Educação e Cultura foi à Sala Torquato Neto e anunciou o Decreto do Senhor Governador do Estado, Wellington Dias, sobre a criação da Escola Técnica de Teatro Gomes Campos. Foi um dia inesquecível para mim, e muito emocionante para aquelas pessoas que lá estavam: artistas, professores e convidados.
Criado a Escola de Teatro por decreto, era preciso concretizar o feito. Uma batalha tinha sido vencida a outra estava por vencer. Logo fomos atrás de um espaço onde a Escola pudesse ser implantada. Convocado pelo Secretario de Educação para ver um local disponível, um grupo de artistas se reuniu o antigo Colégio João Costa, colégio desativado na zona norte de Teresina. Aprovamos o local por unanimidade, afinal de contas naquele Colégio tinham estudado os atores Fábio Costa, Antonio de Paula Silva, o Beleza, Lari Sales, o bailarino Frank Lauro e tantos outros talentos. E, coincidência: a Rua Jônatas Batista, onde ficava o Colégio, é em homenagem ao primeiro dramaturgo do Piauí.
Logo criamos um grupo de técnicos e artistas para criar a grade curricular do curso e outros documentos necessários à sua formalização junto ao Conselho Estadual de Educação. O Curso que a Escola iria ministrar era o Curso de Ator. Essa decisão vinha de encontro à necessidade de capacitar e certificar, em um primeiro momento, os artistas de teatro do Piauí, onde mais de noventa por cento não tem formação na àrea. A Gerência de Ensino Profissional colocou os técnicos, professoras Adélia e Maria da Cruz para acompanhar toda a confecção dos documentos oficiais. No entanto, para que os trabalhos andassem de forma ágil era preciso oficializar a direção da Escola. Para tanto, o Senhor Secretario Antonio José Medeiros, convocou novamente vários artistas e, também, técnicos do ensino profissional ao seu gabinete, e lá propôs que indicassem o diretor e o diretor substituto para dar encaminhamento à criação da Escola Técnica de Teatro Gomes Campos. Foram indicados, então, pelos presentes à reunião, com exceção do jornalista e ator William Tito, os nomes de Ací Campelo, como diretor e de Afonso Lima, como diretor substituto.
Vamos abrir parágrafo para mais uma explicação necessária a essa história. Quando o jornalista e ator William Tito foi contra minha indicação para diretor da Escola de Teatro Gomes Campos, ele já era Presidente do Sindicato dos Artistas e Técnicos do Piauí. Sua eleição se deu de forma traumática para a Entidade, pois como ele era assessor de imprensa do Sindicato queria ter meu apoio como candidato, no entanto, nossa opção foi pelo vice-presidente Romero Sabóia, que perdeu a eleição. Eleito Presidente, a primeira coisa que fez foi contratar um advogado para me processar sob a alegação de desvio de dinheiro da Entidade, pois eu tinha pago professores do Núcleo da Escola de Teatro com dinheiro do Sated. Ora, pasmem, o Sated tem como um de seus objetivos capacitar seus associados, portanto, era mais que legitimo o apoio do órgão ao Núcleo da Escola. Não conseguindo seu intento, suas baterias se voltaram contra mim como gestor da Escola. Foi um verdadeiro inferno, pois a influência dele, que trabalhava no cerimonial do Palácio de Karnac e usava isso muito bem, impediram não só junto à classe, mas também junto à própria Secretaria de Educação, o avanço das discussões e do próprio andamento da Escola.
Mas em nenhum momento desistirmos de trabalhar, apesar de acusações virulentas e desnecessárias. Fizemos o Plano de Curso, Proposta Pedagógica e Regimento Interno, com a ajuda inestimável de Afonso Lima, e ainda de Rita Cavalcante, Carmem Carvalho, Franklin Pires, e as professoras Adélia e Cruizinha. Enquanto isso o antigo Colégio João Costa entrava em reformas para abrigar a Escola, tendo toda assessoria de nossa parte. Pela demora na entrega da obra pela construtora contratada e pela pressa da Secretaria em começar o curso quase íamos à loucura, todavia, tínhamos a absoluta certeza de que tudo ia dar certo.
Em janeiro de 2006, a Secretaria lançou o edital para matricula da primeira turma da Escola de Teatro com sessenta vagas quando, de forma democrática, ficou acertado que 50% das vagas seriam preenchidas com artistas que possuíssem registro profissional junto à Delegacia do Trabalho. Mais uma vez, o presidente do Sated usou de força para impedir qualquer tipo de ação. Basta citar que o Sindicato não preencheu as vagas designadas para ele, prejudicando sobremaneira o andamento dos trabalhos. Como se não bastasse ainda houveram acusações de todo tipo sobre a minha pessoa, principalmente, de que manipulávamos os resultados dos testes seletivos. Ora, o próprio Sated e a Federação do Teatro Amador participaram de bancas de seleção para alunos da Escola. Assim a Escola teve que fazer várias chamadas para preenchimento exatamente das vagas do Sated, prejudicando o objetivo inicial da Escola que era o de certificar formalmente artistas que já estavam no mercado de trabalho.
Passado esse primeiro momento, as obras da Escola atrasaram, e várias reuniões foram feitas com alunos e país de alunos para explicarmos a situação. A compreensão de todos foi realmente muito importante para o inicio da Escola. Com tudo pronto, claro, que ainda faltando todo tipo de infra-estrutura do prédio, como salas com forros, ventiladores, biblioteca, palco para o laboratório de prática,e outros, fomos quase que impelidos a começar as aulas, pois já tínhamos protelado um ano inteiro. As aulas da Escola Técnica de Teatro Gomes Campos começaram com sessenta alunos, nos turnos da tarde e noite, no dia 26 de fevereiro de 2007, sob duras criticas do Sindicato dos Artistas .
Hoje, passado um ano e meio da existência da Escola, formamos a primeira turma com 36 técnicos em Artes Cênicas – ator. A Escola ainda não é aquilo que queremos, nem conseguiu, ainda, preencher a lacuna que certamente preencherá no futuro, que é a de dinamizar as artes cênicas piauienses. Lutamos diariamente para colocar o espaço a serviço do artista e da comunidade. Inúmeros grupos de teatro ensaiam seus espetáculos em nosso espaço-laboratório. E tentamos, por todos os meios, adequar seus espaços naquilo que pensamos ser uma Escola, mas ainda está muito longe do que realmente pensamos. Mas isso não depende apenas de nós, é um conjunto de fatores. De uma coisa temos absoluta certeza: continuaremos a trabalhar da mesma forma que sempre trabalhamos para engrandecimento do teatro piauiense.