No post anterior teve um lapso, ao invés de escrevermos designer de luz cravamos designer de som. Agora sim, vamos falar um pouco da sonoplastia no espetáculo de teatro, ou designer de som, ou trilha sonora e música incidental.
Traçar um panorama histórico do teatro com a música ou o silencio, de forma rápida, fica muito a desejar. No entanto, aqui é apenas um inicio de um conversa. A questão remonta aos espetáculos gregos/romanos, passa pela gramática e o silencio do teatro oriental, pela Commédia Dell'Arte italiana até chegar ao romantismo e ao naturalismo. Temos ainda que distinguir a música no teatro e o teatro musical, este trata-sede composições especificas que intervém diretamente no espetáculo.
Sem dúvida alguma a música, seja gravada ou ao vivo, a sonorização, uma trilha sonora ou apenas uma música incidental tem relevância fundamental na manifestação teatral. Na história do teatro a música deu origem a vários formas teatrais, como a opereta, o café concerto, o teatro musical, o teatro de revista, e a ópera, genero mais especifico, com todas as suas derivações.
Ao profissional da sonoplastia/designer de som, o sonoplasta, cabe a pesquisa e o conhecimento de seu métier, sendo um dos profissionais mais requisitados nas produções dramaturgicas. Mesmo porque na articulação do espetáculo teatral, a sonoplastia, aliada a outros recursos usados no teatro moderno como a imagem cinematográfica, pode ser usada para sucintar diversas perspectivas dramáticas, como simples ilustração, acentuar clima romântico, poéticos e sentimentais, situações dramátcas criticas, clima de terrpr, efeito de distanciamento e outros.
Termos como BG, Chicote, fundo musical, temas musicais, são repertórios usados pelos criadores da sonoplastia. No entanto, tudo deve ser usado com parcimonia e sensibilidade.Quem não se lembra de temais musicais ou alguma trilha sonora que tornaram inesquecíveis espetáculos da dramaturgia.